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“A cidade que não dorme”: saiba de onde vem esse apelido de São Paulo e conheça fotos de antigos bairros industriais da cidade

Capital paulista completa 469 anos neste dia 25 de janeiro

25/01/2023 às 16h34
Por: Jornalismo
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“A cidade que não dorme”: saiba de onde vem esse apelido de São Paulo e conheça fotos de antigos bairros industriais da cidade

A cidade de São Paulo completa hoje, 25 de janeiro, 469 anos. A cidade que não dorme é conhecida assim por conta de sua produção industrial pujante, já no século XIX, com máquinas barulhentas, que não paravam de trabalhar. Neste aniversário da cidade, a Fundação Bunge, por meio de seu Centro de Memória Bunge, compartilha imagens dos mais tradicionais bairros industriais da cidade: Água Branca, Cambuci, Belenzinho, Tatuapé e Jaguaré.

 

A partir de meados de 1920 esses bairros passaram a abrigar importantes fábricas, principalmente relacionadas à produção de tecidos e de administração de moinhos. O bairro de Água Branca, por exemplo, abrigava na R. Carlos Vicari a Fábrica de Óleo e Depósito de Fardos de Algodão. No Cambuci era possível encontrar a Fábrica de Tecidos Cambuci e no Belenzinho a Fábrica de Fiação de Tecidos Tatuapé, na R. Álvares Penteado.

 

No bairro de Tatuapé, mais especificamente na Av. Celso Garcia, era possível encontrar a Fábrica de Tecidos Tatuapé. No Jaguaré, na Av. Alexandre Mackenzie, ficava o Parque Industrial Jaguaré, que fazia o refino de óleo de amendoim e em 1962 passou a produzir margarina. O Largo do Café, tradicional ponto de negócios da cidade, abrigava o Escritório Central da S.A Moinho Santista.

 

“Essas imagens apresentam a capital pela ótica do desenvolvimento da indústria, resgatando fotos de antigos escritórios, fachadas empresariais e linhas de produção. Com as fábricas, a cidade passa a viver uma nova noção de tempo: antes as atividades eram regidas pelo tempo da natureza. Quem marcava o tempo era o sino da igreja. Com a chegada das fábricas o tempo mecânico passou a organizar a vida das pessoas. Além disso, é possível vermos o surgimento de uma arquitetura industrial que se tornou, atualmente, característica dos bairros mais tradicionais da cidade”, conta Viviane Morais, historiadora do Centro de Memória da Fundação Bunge. 

 

Sobre o Centro de Memória

 

O Centro de Memória Bunge foi criado em 1994 e traz preservada e acessível ao grande público a história de mais de 100 anos da Bunge no Brasil. São mais de 1 milhão e 500 mil documentos, fotos e filmes. Um patrimônio que narra não apenas a trajetória da Bunge no País, como a evolução dos valores, costumes e modos de organização da própria sociedade brasileira.

 

Sobre a Fundação Bunge

 

A Fundação Bunge, entidade social da Bunge no Brasil há mais de 60 anos, atua em diferentes frentes com o compromisso de valorizar pessoas e somar talentos para construir novos caminhos. Suas ações estabelecem uma relação entre passado, presente e futuro e são colocadas em práticas por meio da preservação da memória empresarial (Centro de Memória Bunge), do incentivo à leitura (Semear Leitores), do voluntariado corporativo (Comunidade Educativa), do desenvolvimento territorial sustentável (Comunidade Integrada) e do incentivo às ciências, letras e artes (Prêmio Fundação Bunge).

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