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Porquê Brasil é Brasil: Ao invés de mandar, obedecemos e muitos viram escravos inconscientes

Ainda choramos e perguntamos o motivo...

01/02/2025 às 15h55 Atualizada em 07/02/2025 às 02h00
Por: Michel Kamikaze
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Porquê Brasil é Brasil: Ao invés de mandar, obedecemos e muitos viram escravos inconscientes

Com frequência sou questionado do porquê o Japão é o Japão. A resposta que eu dou é sempre a mesma: No país do sol nascente político é esnobado. Ninguém dá atenção. Dessa forma, para conseguir votos, logicamente, eles têm que mostrar serviço.

E no Brasil?

Aqui esquecemos que somos os patrões e agimos como empregados, quando na verdade deveria ser ao contrário. De forma direta e sem rodeios, os políticos "cagam" na boca do povo e ainda são endeusados por muitos. Devem rir da nossa cara nos bastidores do poder. Poder esse, que é nosso e que deixamos de exercer. Deveríamos ter políticos delegados, e não sermos funcionários capachos daqueles que elegemos, que escolhemos para ser nossos representantes. Estamos em ano eleitoral e pode ter certeza que vai ter gente brigando e arranjando confusão por candidatos. Sim, cabos eleitorais gratuitos. E às vezes, o político em questão nem sabe que essa pessoa existe.

Tem como Brasil ser Japão?

Ao invés de mandar, obedecer, cobrar como patrões que deveríamos ser. Nós nos tornamos empregados e muitos, até escravos inconscientes.

Político não luta pelo povo, mas sim para estar no poder, uma vez lá esquecem de todos. Estamos em ano par, ano de ir até as urnas. Ano que eles saem da toca, apertam as mãos de todo mundo, são simpáticos. Como o "chefe" que desse para o chão de fábrica para conseguir mais lucro, no caso da política, mais quatro anos mamando na teta do governo. Isso sem falar nos agregados. É, isso mesmo, cargos, nomeações e por aí vai. Todo mundo ganha uma vaguinha, alguns até mesmo sem trabalhar, um verdadeiro cabide de emprego.

Como mudar?

Só lembrar que quem manda somos nós. E é claro, fazermos a nossa parte. Não é só votar, mas também cobrar. E não só interesses pessoais. A maioria elege, da mesma forma, se a maioria decidir e cobrar a mudança acontece. Trate político como político. Uma representação do povo que deve lutar pelo povo.  

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