O investimento no veículo foi de R$ 314.999. Além da ambulância, foram adquiridos uma caminhonete Ford Ranger (R$ 258.605,05), uma van (R$ 312.500) e um sedan Fiat Cronos (R$ 103.832), os dois últimos para usufruto do Hemocentro e também do Hospital. Ao todo, os investimentos chegam a R$ 989.936,05.
As aquisições representam um esforço da Reitoria da UEM na atualização da frota de veículos do maior hospital público do Noroeste do Estado.
UTI móvel - A ambulância, modelo Sprinter, será equipada para atendimento ao suporte avançado. Unidades de suporte avançado contam com equipamentos como respirador ou ventilador, desfibrilador, equipamento de monitoração com oximetria, suporte de oxigênio e inversor de energia 110v.
A unidade pode ser utilizada para resgate e transferência de pacientes de alto risco (tipo C), com maca e tripulante, além de também transportar pacientes de média e baixa complexidade.
A unidade soma-se a outra, que já era utilizada pelo Hospital como UTI móvel anteriormente, e mais outra, somando três ambulâncias: uma de suporte avançado de vida, tipo C, e duas básicas, do tipo A.
Ampliação de salas de cirurgia
O HU da UEM realizou 15,9% mais cirurgias de qualquer tipo no ano de 2024 em relação ao ano de 2023. Os dados apontam para um incremento de 4.601 cirurgias em 2023 para 5.533 no ano passado, devido à utilização de mais duas salas. Atualmente, o Hospital Universitário opera com cinco salas de cirurgia. No ano passado, a partir de janeiro, passou a contar com quatro salas e, de novembro em diante, com cinco.
De acordo com a coordenadora do Centro Cirúrgico, Josefa Bras, anteriormente as duas salas eram usadas exclusivamente para partos e emergências. A ampliação, de acordo com a enfermeira, contribuiu para um aumento considerável nos números do Hospital: em 2023, houve 696 cirurgias nos meses de novembro e dezembro e, em 2024, 1.066 no mesmo período. “(A ampliação) melhorou bastante o tempo de espera do paciente porque reduziu as filas”, considerou, lembrando que o trânsito entre as salas também melhorou.
O diretor Médico do Hospital Universitário, Enio Teixeira Molina, considera que o número representa o esforço do HU em ampliar os atendimentos à população de Maringá e região, empreendido durante todo o ano. “Com essa ampliação, conseguimos, também, realizar parte das cirurgias eletivas, as quais não podíamos atender antes por conta da nossa capacidade instalada”, revelou. Segundo Molina, embora a espera por procedimentos cirúrgicos seja alta, o Hospital Universitário “segue trabalhando para otimizar recursos, buscando ampliar ainda mais a capacidade de atendimento”.
As cirurgias eletivas são tratamentos cirúrgicos agendados e não-urgentes, que geralmente demandam preparativos dos pacientes. Esses procedimentos podem ser cirurgias bariátricas, cardiológicas, ortopédicas, neurológicas, de catarata, entre outras. Uma das preocupações dos órgãos de Estado no Brasil, em especial do SUS, é a redução das filas de cirurgias eletivas, que em alguns casos chegam a levar anos para serem feitas.
Para a superintendente do Hospital Universitário, Cremilde Trindade Radovanovic, a melhoria da estrutura das salas cirúrgicas do HU reforça o compromisso do Hospital com a qualidade e a excelência no atendimento, “assegurando que todos os pacientes tenham acesso aos melhores cuidados de saúde de forma oportuna”. “Agradecemos todo empenho e dedicação dos servidores envolvidos neste processo, e reafirmamos o nosso compromisso com a excelência hospitalar”, encerrou a superintendente.