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SBT é Acusado De Promover Apologia À Pedofilia Em Programa De Audiência Nacional

Episódio do Sabadou com Virginia expõe relato de exploração sexual infantil sem qualquer advertência ou retratação

01/06/2025 às 16h09 Atualizada em 01/06/2025 às 16h24
Por: Rede Geração
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O SBT está no centro de uma grave denúncia que envolve apologia à pedofilia e à prostituição infantil. Durante a exibição de um episódio do programa Sabadou com Virginia, o cantor Zé Felipe, filho do sertanejo Leonardo, revelou que perdeu a virgindade aos 12 anos com uma garota de programa — um relato que, pela legislação brasileira, configura estupro de vulnerável.

O mais alarmante é a postura da emissora diante da declaração: o assunto foi tratado com risos e naturalidade. Não houve qualquer interrupção, advertência, corte ou nota oficial após a exibição. O vídeo continua disponível no canal oficial do SBT no YouTube há mais de um ano.

Caso a prova do crime seja apagada, segue o link do mesmo vídeo, já com o recorte da denúncia: Clique Aqui

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O recorte não foi publicado no YouTube, pois o SBT bloqueou a postagem de conteúdos da emissora por canais não oficiais. No entanto, por se tratar de uma prova legal, foi feita uma cópia do material, que será encaminhada ao Ministério Público e aos órgãos competentes.

PEDOFILIA NÃO É PIADA — E A LEI É CLARA

Muitos acreditam, erroneamente, que o crime de pedofilia ocorre apenas quando um homem adulto assedia uma menina. A verdade é que qualquer relação sexual com menores de 14 anos — seja com meninos ou meninas, seja o agressor homem ou mulher — configura estupro de vulnerável, conforme o artigo 217-A do Código Penal.

A vítima, neste caso uma criança de 12 anos, não tem capacidade legal para consentir com o ato sexual. Ainda que o próprio menor não veja o ato como violência, a lei presume o abuso pela condição de idade.

Frases como "isso é normal para menino" ou "ele se tornou homem cedo" não apenas reforçam estigmas machistas, como também podem caracterizar apologia ao crime, crime previsto no artigo 287 do Código Penal, com pena de detenção de três meses a um ano.

SBT PODE SER RESPONSABILIZADO?

Sim. O SBT, enquanto emissora de televisão com concessão pública, tem responsabilidade legal e ética pelo conteúdo que exibe. Permitir que uma declaração de abuso sexual infantil vá ao ar — sem corte, crítica ou contexto — configura omissão grave.

Além disso, a forma como a apresentadora Virginia Fonseca conduziu o momento, rindo e tratando o episódio como engraçado, pode configurar apologia à pedofilia e à prostituição infantil, conforme previsto na legislação penal.

O artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) trata da exploração sexual de menores, e punir quem facilita ou promove esse tipo de prática. Ao exibir esse conteúdo, sem nenhum alerta ou responsabilidade editorial, o SBT e seus profissionais podem ser investigados.

Responsáveis pelo programa — diretores, roteiristas, apresentadores e a própria emissora — podem responder civil e criminalmente.

E OS PAIS DE ZÉ FELIPE? HÁ RESPONSABILIDADE?

Zé Felipe afirma ter sido levado a uma garota de programa com apenas 12 anos de idade. Quem o levou? Ele não revela diretamente, mas deixa a entender que foram pessoas próximas. Nesse cenário, os pais — incluindo o cantor Leonardo — podem ser responsabilizados caso tenham facilitado ou permitido o abuso.

O ECA estabelece que qualquer adulto que facilite ou permita o acesso de uma criança à exploração sexual comete crime, com pena de 4 a 10 anos de reclusão. Isso inclui pais, tutores ou terceiros responsáveis.

Se ficar comprovado que o abuso foi facilitado por familiares, a responsabilização criminal é possível.

PERGUNTAS QUE PRECISAM DE RESPOSTA URGENTE:

  1. Onde estão os órgãos de proteção à criança?
    • O vídeo segue no ar no canal do SBT, com milhões de visualizações, e nenhuma medida foi tomada por entidades como o Ministério Público, Conselho Tutelar ou NUCRIA (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente). A omissão institucional é alarmante.
  2. Por que a sociedade ainda normaliza o abuso quando a vítima é um menino?
    • Há uma cultura tóxica que trata meninos como "mais fortes", “menos vulneráveis”, e vê o abuso como rito de masculinidade. Isso é violência institucionalizada e silenciada. Meninos também são vítimas e precisam da mesma proteção da lei.

O caso expõe um retrato cruel: um crime grave transmitido em rede nacional, tratado como piada, e ignorado por autoridades. O SBT, como emissora, tem a obrigação de zelar pela integridade dos menores — não de rir de uma confissão de estupro de vulnerável.

Não é “normal”. É crime.

A omissão diante disso é cumplicidade. E cada dia que esse conteúdo segue no ar, a responsabilidade do SBT só aumenta.

Caso denunciado no Ministério Público e aos órgãos competentes:

A denúncia foi feita por um jornalista com 20 anos de experiência em televisão. Atualmente, ele está em tratamento para crises de pânico. Um dos motivos é o abuso sexual e a exploração infantil que sofreu dentro de uma emissora de televisão quando ainda era adolescente. Na época, a pedofilia ainda não era tipificada como crime no Brasil.

Hoje, ele luta contra os mesmos crimes que sofreu no passado, incluindo o abuso de menores em emissoras de televisão. O jornalista solicitou anonimato, pois denunciou todas as emissoras envolvidas e foi coagido por uma delas.

Atualmente, ele está concluindo uma pós-graduação em Sexologia, e esse caso é o objeto de estudo do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

O Homem do Baú deve estar chorando, onde quer que esteja. Apresentador e empresário que sempre fez questão de manter a programação infantil, mesmo com baixo Ibope e pouco lucro, deve estar indignado ao ver sua emissoa envolvida com Pedofilia e Prostituição Infantil.

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