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Cantor Leonardo é Denunciado Por Silêncio Diante De Relato De Abuso Sexual Do Filho Aos 12 Anos

Zé Felipe contou em programa do SBT que foi levado a uma garota de programa quando ainda era criança; caso levanta suspeitas sobre a conduta do pai, que nunca se pronunciou

01/06/2025 às 16h27 Atualizada em 03/06/2025 às 03h24
Por: Rede Geração
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Imagem ilustrativa - Foto: Terra Brasil Nootícias
Imagem ilustrativa - Foto: Terra Brasil Nootícias

O cantor sertanejo Leonardo está sendo duramente questionado nas redes sociais e por especialistas em direitos da criança e do adolescente. A polêmica envolve uma fala de seu filho, Zé Felipe, feita no programa Sabadou com Virginia, do SBT, onde ele declarou, com naturalidade, que perdeu a virgindade aos 12 anos de idade com uma garota de programa. O relato foi feito em tom de piada, e nenhum dos presentes reagiu com a devida gravidade. Mas o que realmente chocou foi o silêncio de Leonardo, pai da criança à época, até hoje.

Quem levou Zé Felipe até essa mulher adulta? A ausência de resposta levanta uma questão séria: Leonardo sabia? Permitiu? Participou?

Caso a prova do crime seja apagada, segue o link do mesmo vídeo, já com o recorte da denúncia: Clique Aqui

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O recorte não foi publicado no YouTube, pois o SBT bloqueou a postagem de conteúdos da emissora por canais não oficiais. No entanto, por se tratar de uma prova legal, foi feita uma cópia do material, que será encaminhada ao Ministério Público e aos órgãos competentes.

RELATO CONFIGURA CRIME: ESTUPRO DE VULNERÁVEL E EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

O que Zé Felipe descreveu em rede nacional é, segundo a legislação brasileira, um crime grave. De acordo com o artigo 217-A do Código Penal, qualquer relação sexual com menores de 14 anos configura estupro de vulnerável, independentemente de consentimento ou da vontade da vítima.

Já o artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) trata da exploração sexual de menores, punindo com reclusão de 4 a 10 anos quem facilita, induz ou consente com a prática.

Aos 12 anos, Zé Felipe era uma criança sob responsabilidade direta dos pais. Se Leonardo ou qualquer outro responsável soube, permitiu ou organizou a situação, responde criminalmente por isso.

LEONARDO COMO PAI E FIGURA PÚBLICA

Leonardo é mais que um pai: é um artista com enorme influência cultural. Mas isso não o exime das responsabilidades legais e morais. Se o caso envolve omissão, facilitação ou consentimento por parte dele, a lei é clara: ele pode ser investigado e punido.

A cultura machista muitas vezes romantiza a iniciação sexual precoce de meninos como um “rito de passagem”. Mas a verdade é que se trata de abuso e exploração sexual infantil — e a lei não permite exceções com base em gênero ou fama.

A pergunta que precisa ser feita é: se Leonardo tivesse descoberto que alguém levou sua filha de 12 anos para transar com um homem adulto, a reação seria a mesma? Se a resposta é “não”, então houve omissão seletiva. Isso é grave.

PERGUNTAS QUE EXIGEM RESPOSTAS:

  1. Quem levou Zé Felipe até a garota de programa?
  2. Leonardo sabia ou participou? Se sim, por que nunca foi responsabilizado?
  3. O silêncio é omissão ou tentativa de encobrir um crime?
  4. O Ministério Público vai agir ou seguirá ignorando porque os envolvidos são famosos?

O SILÊNCIO TAMBÉM É VIOLÊNCIA

A omissão de Leonardo — e da mãe de Zé Felipe — diante de uma confissão pública de um episódio de abuso sexual infantil é chocante. Em vez de proteger e orientar, os responsáveis permanecem calados, como se nada tivesse acontecido. Isso normaliza o crime. Isso reforça uma cultura em que meninos são ensinados a ver o próprio abuso como “conquista”.

Mas a lei não admite esse tipo de romantização. O que aconteceu com Zé Felipe foi errado. Foi crime. E o mínimo que se espera de um pai, famoso ou não, é responsabilidade e reparação.

Leonardo precisa se manifestar. Precisa esclarecer se sabia, se permitiu, se conduziu. Não é uma questão de polêmica — é uma questão de justiça, de direitos humanos e de responsabilidade penal.

Nenhuma criança pode ser oferecida à prostituição. Nem pelo inimigo. Nem pelo próprio pai. É essencial que a sociedade compreenda que qualquer relação sexual com menores de 14 anos é crime, independentemente do gênero do agressor ou da vítima. É imprescindível que a sociedade esteja atenta e denuncie qualquer ato que envolva exploração sexual infantil. A normalização de tais comportamentos é um retrocesso para os direitos das crianças e adolescentes. A legislação brasileira é clara e rigorosa, e todos têm o dever de zelar pela proteção dos menores. O silêncio ou a banalização de situações como esta só contribuem para a perpetuação de crimes graves.

Caso denunciado no Ministério Público e aos órgãos competentes:

A denúncia foi feita por um jornalista com 20 anos de experiência em televisão. Atualmente, ele está em tratamento para crises de pânico. Um dos motivos é o abuso sexual e a exploração infantil que sofreu dentro de uma emissora de televisão quando ainda era adolescente. Na época, a pedofilia ainda não era tipificada como crime no Brasil.

Hoje, ele luta contra os mesmos crimes que sofreu no passado, incluindo o abuso de menores em emissoras de televisão. O jornalista solicitou anonimato, pois denunciou todas as emissoras envolvidas e foi coagido por uma delas.

Atualmente, ele está concluindo uma pós-graduação em Sexologia, e esse caso é o objeto de estudo do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

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