Essa atitude levanta questões sérias sobre a normalização de comportamentos criminosos e a responsabilidade dos envolvidos.
Caso a prova do crime seja apagada, segue o link do mesmo vídeo, já com o recorte da denúncia: Clique Aqui
O recorte não foi publicado no YouTube, pois o SBT bloqueou a postagem de conteúdos da emissora por canais não oficiais. No entanto, por se tratar de uma prova legal, foi feita uma cópia do material, que será encaminhada ao Ministério Público e aos órgãos competentes.
É fundamental esclarecer que a pedofilia é crime independentemente do sexo do agressor. A legislação brasileira é clara: qualquer ato sexual com menores de 14 anos é considerado estupro de vulnerável, conforme o artigo 217-A do Código Penal. A vítima não possui capacidade legal para consentir, e a lei protege crianças e adolescentes de qualquer tipo de exploração sexual.
Romantizar ou minimizar tais atos, como afirmar que "homem é normal", é igualmente crime. A apologia à pedofilia é tipificada no artigo 287 do Código Penal e pode resultar em pena de detenção de 3 meses a 1 ano.
Ao tratar o assunto com leviandade e sem qualquer posicionamento crítico, a apresentadora Virginia Fonseca e os envolvidos no programa podem ser responsabilizados por apologia ao crime. A falta de esclarecimento e a ausência de uma nota de repúdio configuram uma postura que minimiza a gravidade do ocorrido.
Além disso, a emissora SBT, os produtores do programa e os presentes na entrevista podem ser responsabilizados por omissão e por permitir que uma situação criminosa fosse tratada de forma banal. A legislação brasileira prevê que, em casos como este, todos os envolvidos podem responder criminalmente.
A pessoa que levou Zé Felipe à garota de programa, bem como seus pais e o cantor Leonardo, podem ser responsabilizados criminalmente. A legislação brasileira estabelece que qualquer pessoa que facilite ou induza uma criança ou adolescente à prostituição ou exploração sexual está sujeita a penas severas, conforme o artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Onde estão os órgãos de proteção à criança e ao adolescente? O vídeo, disponível no canal do SBT, tem mais de um ano e ainda não houve qualquer manifestação das autoridades competentes, como o Ministério Público ou o Conselho Tutelar.
Por que se considera normal que uma mulher adulta se relacione com um menor de 14 anos? É essencial que a sociedade compreenda que qualquer relação sexual com menores de 14 anos é crime, independentemente do gênero do agressor ou da vítima.
É imprescindível que a sociedade esteja atenta e denuncie qualquer ato que envolva exploração sexual infantil. A normalização de tais comportamentos é um retrocesso para os direitos das crianças e adolescentes. A legislação brasileira é clara e rigorosa, e todos têm o dever de zelar pela proteção dos menores. O silêncio ou a banalização de situações como esta só contribuem para a perpetuação de crimes graves.
Caso denunciado no Ministério Público e aos órgãos competentes:
A denúncia foi feita por um jornalista com 20 anos de experiência em televisão. Atualmente, ele está em tratamento para crises de pânico. Um dos motivos é o abuso sexual e a exploração infantil que sofreu dentro de uma emissora de televisão quando ainda era adolescente. Na época, a pedofilia ainda não era tipificada como crime no Brasil.
Hoje, ele luta contra os mesmos crimes que sofreu no passado, incluindo o abuso de menores em emissoras de televisão. O jornalista solicitou anonimato, pois denunciou todas as emissoras envolvidas e foi coagido por uma delas.
Atualmente, ele está concluindo uma pós-graduação em Sexologia, e esse caso é o objeto de estudo do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).